Fantástica Gramática Automática
Thursday, March 27, 2008
  Foda-se é a última palavra deste post!
Comecei a escrever porque achava que escrevia bem, o que em si é temporalmente impossível porque só depois de ter começado a escrever é que podia ter achado que escrevia bem
(o que me leva a corrigir e a escrever que só depois de ter escrito algumas coisas é que decidi que queria escrever porque gostava daquilo que escrevia e achava que era bom)
. Corrigido o engano, é verdade que sempre senti a prazer em escrever. Mas escrever como acto em si só é vazio, não acredito em quem escreve porque sim
(não acredito em pulsões nem em catarses porque essas respostas são não intimamente honestas)
, quem escreve deseja sempre reconhecimento. E reconhecimento não significa uma coroa de louros, nem fotografias em revistas, ou um livro impresso e publicado a fazer montras. Simplesmente que uma comunidade reconheça o seu valor
(e uma comunidade pode apenas ser mais uma pessoa pai mãe avó avô)
.
Quando comecei a escrever tinha ideias de publicação e não de auto-publicação. Os blogues eram algo que não existia no horizonte de Portalegre e mesmo a internet era algo que fugia a tudo aquilo que me era familiar
. Eventualmente criei um blogue e outro e este. Os destinatários daquilo que escrevo já não são namoradas nem familiares
(mudaram ao longo do tempo do mesmo modo que a natureza daquilo que escrevo também mudou)
, mas também não consigo determinar quem são, porque não faço a menor ideia a que género de pessoas apelo. Sei que com o meu vocabulário cheio de palavras bonitas e passadas da validade
(como anacrónico erudito oxímoro bucólico não acho que nunca usei bucólico mas como gosto da palavra tenho que escrever qualquer coisa em lhe haja precisão)
procuro uma certa audiência ou uma certa comunidade, mas falho sempre na recta final. Desculpo-me com um tropeção, desprezo os vencedores relativizando prémios, vitórias e quaisquer outros feitos
(os prémios fazem parte dos poderes instituídos e têm propósitos comerciais eu sou melhor que tudo isso)
, mas no fundo fica sempre aquela pedrinha na consciência
(o exemplo do blogue e do livro que há uma semana atrás dei exemplifica exemplarmente esta afirmação)
. Um calhau, foda-se!
 
Tuesday, March 25, 2008
  Ajudas de custo
Ter que ler um livro para conseguir ler outro
(ler é como quem diz perceber e sinto que mais valia estar a ler o meu primeiro fernando pessoa ou os lusíadas para crianças)
.
 
Monday, March 24, 2008
  A memória e o esquecimento
Sempre que vejo este filme tropeço nesta frase e fico com ela agarrada no sentido e durante dias não consigo deixar de pensar noutra coisa
(acho que até uma vez já escrevi sobre isto e até era engraçado ir descobrir quais é que foram os meus pensamentos da altura creio que há três aos atrás)
. Desta vez ainda tive alguém com quem conversar que não tinha a mesma opinião que eu
(porque não era eu)
, da outra vez foi um exercício solitário.
As memórias somos nós a lidar com o passado. Porque se não quiséssemos guardar pedaços do passado, se não nos quiséssemos agarrar algo que foi e que não vai tornar a ser, não guardávamos memórias
. Guardamos aquilo que nos é querido
(as memórias em que conseguimos lidar bem com o passado)
e aquilo que não é
(memórias más que vagueiam incompletas)
. É aborrecido falar das memórias boas porque delas não há muito para dizer, além de que são boas e ainda bem que tivemos esses momentos porque não se vão repetir. As memórias más
(como todas as coisas más)
são mais interessantes porque requerem mais trabalho. As memórias más são incompletas porque nos devolvem erros, necessitam que olhemos de novo para elas
(ao contrário das boas que pedem uma atitude dantescamente doce as más pedem as costas largas e espírito de confronto)
. Algo mau obriga-nos a um esforço maior, requer que olhemos para dentro de nós
(que reconheçamos a nossa mediocridade)
e que lidemos com aquilo que encontramos. No momento em que uma memória má está completa pode ser esquecida. A pior memória má da infância ressurge na idade adulta, quando conseguimos, finalmente, lidar com ela
e estamos prontos a esquecê-la.
 
Thursday, March 20, 2008
  O medíocre
E, por fim, a questão ergue-se: onde é que a produção e o consumo me trouxeram
(o reconhecimento da ansiedade da influência e da ausência de qualidade pelo menos ao ponto pérola que desejava)
? Ao reconhecimento da minha mediocridade. Faço tudo para me provar errado e continuo a produzir. Mas não tenho a certeza se há razões ainda para ler e escrever, porque qualquer um desses actos será repetidamente sempre o reconhecimento da minha ausência de valor
.
Mas faço tudo para me provar errado já disse
, leio Platão e Nietzsche, escrevo sobre eles e depois Aristóteles, faço piadas e raciocínios simples, porque não consigo mais. Para parecer que sou muito educado e intelectual, mas recorro a uma linguagem erudita e anacrónica
(como as palavras e conceitos erudito e anacrónico)
para mascarar a mediocridade. Não é só uma base cutânea para esconder as olheiras
(é também uma base intercutânea para esconder a fealdade metafísica e ausência de traços distintos)
.
E, por fim, a questão ergue-se: porque é que continuo a produzir
(produzir na esperança de poder ser reconhecido não acredito em escapes de ideias escrevo porque quero ser lido apesar do meu blogue ser ilegível cada vez mais)
? Porque quero um qualquer reconhecimento.
Não quero, no entanto, que o meu blogue seja impresso e vendido
(não faz parte do formato dos meus conteúdos quando produzo para o blogue)
, mas se essa hipótese fosse real, aceitaria
(porque quero um qualquer reconhecimento por isso continuo a produzir)
. Mas a impressão de um blogue não é a consagração do seu produtor nem dos seus conteúdos
(mais é sinal da sua popularidade do que de qualidade a avaliar pelos exemplos)
, é um sintoma do poder do mercado livreiro e do prestígio do livro, independentemente do seu conteúdo
(por que outra razão comprariam as pessoas um conteúdo que está disponível gratuitamente)
.
Produzirei ainda sabendo que aquilo que produzo é medíocre
(devia escolher a ignorância a alternativa torna-se absurda se não compreendo o que leio e o que produzo)
. A alternativa não é se não tivermos força suficiente para a sofrer.
 
Tuesday, March 18, 2008
  O diário
O que é o meu blogue
(que hei-de eu fazer com este blogue)
? O meu blogue podia ser um diário. Gosto da ideia de diário: mesmo que não escreva numa base diária
(porque um diário embora se chame diário não tem que ser escrito todos os dias porque mesmo que os dias se sucedam uns aos outros as nossas ideias são mais erráticas)
, compreende um conjunto de reflexões que se vão aprofundado ao longo do tempo mais do que um relato do nosso dia-a-dia
(do sexo ocasional ou causal-relacional da comida da bebida dos amigos dos livros do cinema da música do sono e das tardes de sol)
. Se o Nietzsche ainda fosse vivo, suponho que escrevesse dois blogues, pelo menos, “Assim Falava Zaratustra” e “Para Além do Bem e do Mal”, tal é a sua escrita aforismática.
O meu blogue é um diário
intelectual com consciência alheia
.
 
Wednesday, March 12, 2008
  Fazer amor
Não há nada mais bonito que uma mulher de cuecas brancas
pronta a fazer amor. Especialmente pronta a perder a virgindade e estiver de cuecas brancas
(e não precisa de ter os seios soltos)
. Lembro-me disto quando vejo oferecer-se uma rapariga que já me parece ser mulher a um outro personagem do filme que estou a ver
. Ele diz “não”, é imoral
(a carne chama-o e sabendo que estava renunciar a toda uma convenção e toda suas suas regras podia fazer amor com ela porque já não pertence à essa convenção)
, que não pode fazer amor com ela porque não só é imoral como também é ilegal. Apesar de ter queimado dinheiro, de ter abandonado o carro de ter renunciado a uma vida social comum, há regras que ainda respeita.
Para mim isto não é incoerente. É real. Porque tal como para mim não nada mais bonito que uma mulher de cuecas brancas a querer fazer amor
(e essa associação está directamente ligada ao meu passado simbólico)
também esse personagem não se conseguia desligar dos valores de uma sociedade à qual tinha pertencido a maior parte da sua vida. Podemos rasurar pedaços da vida, podemos até rasurar a nossa libido, mas não podemos rasurar aquilo de que somos construídos
(valores sociais religiosos culturais emocionais e tantos outros que não sei)
.
E ela estava pronta de cuecas brancas e tudo disposta a sangrá-las.
 
Monday, March 10, 2008
  O não saber
Hoje acho que já não sei escrever. Desmonto e monto tantas vezes o método da escrita
(qualquer que seja)
que duvido seriamente dessa capacidade. Num certo ponto da minha achei que sabia escrever
(ou foi-me sugerido e eu acreditei passei a ter a certeza que sabia escrever)
e fazia o que mais natural me parecia. Escrevia em inglês, quase todas as noites, e depois lia em voz alta uma tradução que fazia na hora para os meus pais. Era uma graça mas não era poesia não era nada. Algumas das coisas que escrevia acabavam como letras numa banda em que cantava na altura. Deitava-me de barriga para baixo na cama
e escrevia. Ainda guardo tudo isso numa pasta que se chama arquivo morto.
Escrevia como me lembrava. Depois deixei de escrever em inglês. Escrevia com o que me lembrava na altura
(acreditava seriamente no romântico conceito da inspiração
e no
do qual deriva o
bloqueio do escritor)
e cheguei a construir três livros que não saem mais do arquivo morto. Deixei de escrever porque não sei escrever poesia e acho que nunca saberei
(requer mais esperteza inteligência sabedoria do que escrever prosa tem mais nuances mesmo que muitas vezes seja em verso livre)
. Comecei e acabei um romance que ainda está por acabar. E que tão cedo não estará acabado.
Entretanto tive que escrever academicamente e descobri que não sabia escrever
. Mas eu continuava a achar que sabia escrever. Mas não sabia. Quando não se sabe aprende-se e treina-se. E não somos impermeáveis e as escritas misturam-se.
Não sei o que escrevo quando escrevo.
 
Thursday, March 06, 2008
  A alma a essência a forma a função a verdade
Escrever sobre fenómenos faz com que quando os atravessamos, estejamos muito mais atentos às suas manifestações. Como produtor de um blogue sou dos da pior espécie
, muito pouco transparente e quase nunca entro em diálogos. Os diálogos mais interessantes entre blogue
(não são aqueles que se estabelecem através de caixas de comentários)
são aqueles que se estabelecem no corpo de texto, com links e referências. Começou com o meu comentário a um produto da MP e tive direito a uma resposta a dois tempos
(deixando a caixa de comentários de lado a não ser a minha como extensão)
.
Assumir que há uma alma é assumir que há uma essência, a diferença reside na nomeação
(havendo uma essência todas as definições são tornadas possíveis tudo fica fixado e etiquetado e elimina-se o espaço da discussão)
. Partindo do princípio da sua existência, cada objecto terá uma essência exclusiva que o distinguirá dos demais objectos O que é, então, a essência de uma mesa
(pelo menos três pernas e um tampo mas isso também pode ser uma cadeira um banco um balcão)
? A essência não se encontra nas característica físicas. A natureza essencial da mesa é a função que serve
(comer beber trabalhar pousar objectos)
, contudo essa também pode ser a função de um banco ou de uma cadeira
(porque também as cadeiras e os bancos podem servir de mesa se a ocasião se proporcionar)
. Ou seja, a essência da mesa não é algo exclusivo, mas algo que também pode ser partilhado com outros objectos. Ou seja, é a sua função. A essência de algo não existe separada daquilo que é a sua forma
(um objecto é determinado através da relação de equilíbrio entre a forma e a função)
.
Partir do pressuposto de que a essência é algo fechado é excluir a possibilidade de contactos metafísicos entre as pessoas, ou seja, de relações baseadas em sentimentos
(quaisquer que estes sejam)
. Os sentimentos em relação, ou seja, sociais, carecem de inclusividade e não da exclusividade ensimesmada da alma que estás a defender. Tal como a mesa e a cadeira, a relação entre indivíduos carece de uma manifestação física e uma metafísica – a função.
Temos, entretanto, estado a partir do pressuposto cristão de que há uma alma
(ainda que eu tenha relativizado objectivamente para essência)
. Retomo alma para mostrar quão problemático é este conceito. Alma como separação do nosso físico é um conceito de dificilmente dominamos
(mesmo dante na sua descrição do inferno e do purgatório descreve danos físicos infligidos ainda que metaforica e metinimicamente em objectos metafísicos a alma)
, por não o conseguirmos conceber ou determinar, por não ser físico. Esta dificuldade deriva da forma como encaramos o mundo
(em relação com o nosso corpo)
. A separação entre corpo e alma remete-nos para forma e função, equação na qual se equilibra a mesa e a cadeira, tal como o Homem, as quais não podem tidas separadas ou perdemos o significado do objecto.
A verdade é um produto dos vários zeitgeists, tal como tu afirmaste
(e eu ia exemplificar através do período pré-galileu e pós-galileu)
, o que a torna num oxímoro enquanto conceito absoluto. No momento em que encaramos a verdade como algo dinâmico, tal como qualquer outra definição ou determinação, ela faz sentido, na medida em que é um produto criado
.
 
  O engano desenganado
Quando eu não era eu sabia sempre quem era. Não era nenhuma escolha aleatória, não era um acaso. A escolha era baseada numa experiência prolongada de repetição
(uma série de televisão que seguia um filme que revia vezes sem conta)
, tal como as crianças que ouvem sempre a mesma história. Sabíamos o que dizer, sabíamos o que íamos fazer.
É seguro sermos outra pessoa que já conhecemos porque sabemos sempre o que temos que dizer e qual a reacção dos outros a isso.
 
Wednesday, March 05, 2008
  O engano imagético-cinético
Quando era mais novo, as minhas irmãs e eu, sentados em frente à televisão brigávamos por quem queríamos ser
(o mais forte o mais engraçado o mais bonito a loira a morena a que dá o beijo a bad girl gone good valia de tudo)
, personagens de séries filmes e mesmos desenhos animados. Se por caso coincidiam desatávamos à biqueirada. Escolher personagens era muitas vezes ser aquilo que não éramos na vida realidades
(os rapazes tornavam-se raparigas as raparigas rapazes éramos corajosos viajávamos tínhamos namorados e namoradas já podíamos conduzir)
e a escolha seguia critérios muito próprios e pessoais. O simples facto dessa escolha abria-nos universos e cenários que de outro modo não teríamos acesso.
Não me lembro de ter deixado de fazer isso, não houve um ponto de ruptura. Depois nunca mais falei disso, nem mesmo sei se as minhas irmãs se recordam dessa nossa multiplicação da identidade.
Ocorreu-me tudo isto quando tentava explicar que alguém que um conhecido meu era semelhante a um personagem que tinha visto num filme
. Identificamo-nos com os personagens que moralmente, fisicamente
(quaisquer que sejam as características)
mais se aproximam de nós. Olhamos para as figuras que representadas em frente aos nossos olhos
(com as quais nos relacionamos vivem na nossa memória ano mesmo plano que pessoas reais mexem-se sentem choram mas não as cheiramos não lhes tocamos)
como se fossem pessoas que pudéssemos palpar, cujo calor sentíssemos na sua proximidade. Sintomática dessa identificação foi Gilda
(os homens deitavam-se com gilda e acordavam comigo dizia)
. Durante muitos anos sempre via um filme, o que fosse, automaticamente identificava-me com um personagem
e todos os que não estavam consigo, estavam contra ele/ela. Demorei imenso tempo a conseguir separar o que era e o que não era. Ainda me confundo, às vezes.
Mas nunca o cinema conseguirá ser a realidade. Porque qualquer meio que tente representar uma realidade é apenas uma representação. E uma representação nunca é uma realidade.
 
Monday, March 03, 2008
  O que fui antes
Se a nossa alma
(que nenhuma outra expressão física apropriada me ocorre para algo tão profundamente diáfano e metafísico)
pudesse escolher a vida seguinte que vai ter. A possibilidade apenas. Apenas a possibilidade de remediar as nossas vidas passadas, ser aquilo que não fomos, completar conhecimentos e ideias, descansar de trabalhos, ousar
. Como já foi dito, após a morte o julgamento, a alma
(que nenhuma outra expressão física apropriada me ocorre para algo tão profundamente diáfano e metafísico)
descansa sete dias num prado ameno, num limbo dantesco, no castelo dos grandes e dos sages que, apesar de se encontrar nas bordas inferno, sempre me pareceu mais interessante e intelectualmente estimulante que o céu
(dos pobres de espírito é o reino dos céus)
, ou qualquer outra terminologia, mas tendo em conta as minhas contingências tenho tendência dar uma textura às almas e separar o espaço metafísico nesses termos. À alma
(que nenhuma outra expressão física apropriada me ocorre para algo tão profundamente diáfano e metafísico)
, é dada, de novo, a possibilidade de escolher a nova vida que vai encarnar
(não há tábuas rasas neste mundo há escolha e o remédio do anterior)
. E depois nasce.
Mas o que me interessa mais neste concepção não é escolhermos as nossas vidas
(esse fascínio há muito ultrapassado)
, mas tudo o que pode acontecer depois desse pressuposto estar realizado, assumido. Uma alma que queria descansar de uma vida especialmente trabalhosa pode escolher o corpo de um enfermo, um corpo cuja função única seja a libidinosa. Ou para mais depressa regressar ao prado, nascer e morrer logo de seguida
(o descanso prolongado de uma alma é a dolorosa aprendizagem de outras que ficam apegadas ainda à vida terrena)
.
Fazemos árvores genealógicas porque temos curiosidade do nosso passado, ouvimos histórias de família, porque também delas havemos um dia de fazer parte. Saber quem fomos, uma vez, ajuda-nos a saber porque é que somos quem somos.
Para descobrir que fui descubro o dia exacto da minha concepção e conto sete dias para trás, os mesmos sete dias que a minha alma
(que nenhuma outra expressão física apropriada me ocorre para algo tão profundamente diáfano e metafísico)
, que é também aquilo que sou, mais do que os corpos que vou sendo. Todas as pessoas que morreram nesse dia podem ser quem fui na vida anterior. Nunca há respostas exactas, nem verdades absolutas, nem realidades, apenas aproximações.
 
fgautomatica@gmail.com | 'é necessário ter o espírito aberto, mas não tão aberto que o cérebro caia'
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