A palavra de todos nós
O senhor está no meio de nós e o senhor é no meio de nós. Ámen
I don't believe in magic
(ámen)
I don't believe in I-ching,
. Podia discutir religião e podia discutir as setenta iguais traduções da palavra do senhor, palavra única e una como ele em nós, a ser nós no meio de nós. A palavra escrita do senhor é mediada
I don't believe in bible,
(por homens
I don't believe in tarot,
mulheres, credo bruxas, p’rá fogueira, p’rá fogueira
I don't believe in Hitler,
que a moldaram, erro humano interpretando, repetindo e dividindo pelas línguas e pelas bocas a palavra una e divina. Os livros todos os evangelhos os salmos e os apócrifos são uma repetição
I don't believe in Jesus,
in nomine dei
I don't believe in Kennedy,
interpretada contingentemente, por um homem para os homens e dos homens para os homens
I don't believe in Buddha,
(deus e messias para os homens e os homens para os homens contingente e convencionalmente para os homens fiéis infiéis e o mundo)
I don't believe in mantra,
(as mulheres ficaram sempre fora da equação divina ou da interpretação da equação divina)
I don't believe in Gita,
. Os erros não serão erro de deus mas de messias que veio ou há-de vir, corpo terreno inspirado, quase-divino que não os homens e mulheres na terra. Quase vira apenas erro na transmissão da palavra de deus
I don't believe in yoga,
santo sejas
I don't believe in kings,
ámen)
I don't believe in Elvis,
. Mas discutir religião como discutir verdade e ficção sem se saber onde termina uma e a outra começa
I don't believe in Zimmerman,
(porque a fé é algo inexplicável que nasce de dentro de nós e que só sentindo é que compreende qualquer que religião sejas)
I don't believe in Beatles
, uma discussão de semântica, em que ambas as partes tinham que compreender o que uma e outra diziam. Debater crer e não crer. O senhor está no meio de nós e está dentro de nós e cada um de nós é deus.
I just believe in me,
(John Lennon 1970)