Fantástica Gramática Automática
Friday, October 31, 2008
  O tempo
Quase me esqueço que ainda tenho um blogue. Tapamos buracos num lado com a areia dos que cavámos, no fundo pouco muda, apenas a localização e a demora. Não devia estar a referir outra escrita
(pois essa nunca figurará neste blogue que para tal desígnio não foi concebido)
, nem colocar mais excerto algum.
Se a diferença entre um artista e uma pessoa normal é apenas a acção
eu tenho tantas ideias quanto qualquer outra pessoa. Invisto mais numas do que noutras e, por isso, e tendo em consideração as minhas motivações num qualquer tempo presente.
Tenho tido ideias e tenho tido com quem as discutir e conversar. Só não tenho tempo para escrever tudo. E ler tudo
(o eterno dilema literário e musical que tantas metáforas suscita e que do modo mais simples possível me aperta o coração e me tira o sono. quando leio e oiço música)
.
 
Monday, October 27, 2008
  Interlúdio literário
Ando entretido com um conto que ando a escrever. Hei-de regressar em breve porque tenho uma carta aberta para escrever ao Tiago Guillul
(sobre a música a religião e o panque-roque que ele faz produz e promove)
. Eu sei que ele, vai desprezar os meus reparos, mas eu não me importo. Nesse sentido, sou um mártir intelectual de centro-esquerda.
Até lá, fica um parágrafo daquilo que estou a escrever
(um trabalho que longe de estar na forma final ainda está em construção e que é a minha primeira experiência com a língua inglesa)
:
“The post-elation-chill was terrible. My self-awareness, the desire of being the woman, the one who danced, the one who had dared to dance naked, who was so in control of one's body
(the self-assurance i always lacked made me feel embarrassed by my stout and bulky figure some sort of old-fashioned-worn-out-athlete)
. Your hips hovering and your arms going to and fro
(how many times i had imagined you dancing and when i saw you dancing when you were perfectly naked and undressed i hated you for being you and not me. how in that moment i would have swapped bodies)
with melancholic harmony of sensuality achieved. But the reality that I could not be you, that I would have to endure my body until I was no more, left me ecstatic. And despite knowing the you were near, few centimeters away even, I felt alone because you were here.”
 
Saturday, October 25, 2008
  Tudo é para sempre
Nada é para sempre
.
 
Thursday, October 23, 2008
  Em estilo
Até ia começar por explicar porque é que tive esta ideia
(que tem origem num livro intitulado os cem clássicos resumidos para o leitor com pressa)
, mas achei que já não consigo mesmo um estilo qualquer de diário pessoal, que só já consigo mesmo escrever como se alguém fosse ler um ensaio
(mais ainda porque também considero que não quero expor aqui a minha vida privada e dada a organização do blogue é muito difícil escrever ficção pelo menos de forma linear)
. Depois da escrita académica torna-se extremamente difícil partir para um estilo de escrita que julgávamos ter o nosso cunho pessoal. Mas, por outro lado, não há ideias originais e tudo aquilo que julgamos ser inovador em nós é apenas um construto sobre ideias anteriores de outros, directa ou indirectamente.
Eu tenho imenso dificuldade em perceber humor
(especialmente quando não sou eu a fazê-lo e quando não fico com a melhor posição)
e já variadas vezes me têm dito que levo a vida demasiado seriamente
. O objecto em causa deixou-me incomodado porque transmitia uma mensagem que me parece perigosa, a de que o que interessa é o enredo. Volto a sublinhar de que se tratava de uma obra humorística, mas por detrás disso há uma ideia
(consciente ou inconsciente que até pode estar em concordância com uma linha editorial ou pensamento político filosófico social cultural)
que relega a importância dos clássicos para o enredo apenas
(as ideias filosóficas que transmitidas o conceito artístico que dá origem ao enredo o estilo não interessam)
.
Oscar Wilde é um dos melhores exemplos de que o enredo nem sempre interessa
(utilizava até os seus personagens para canalizar as suas ideias e argumentar contra si mesmo)
. “O Retrato de Dorian Gray” tem um argumento central – em que o próprio Oscar Wilde acreditava e razão pela qual escreveu o romance – que é o da arte pela arte, o da beleza estética
(cuja representação essencial é o personagem de dorian gray que mantém a sua beleza pela mesma medida que o seu quadro envelhece e se vicia por si)
. O enredo que, de modo mais directo ou indirecto, já conhecemos, toma um lugar menor ao lado das ideias que são canalizadas. Uma das mais importantes vai ser um marco central no modernismo: a arte pela arte – a exploração do medium.
E a obra foi resumida do seguinte modo
(era uma vez um rapaz muito bonito que para não envelhecer fez com que um quadro envelhecesse por si. um dia ao tentar destruí-lo matou-se)
.
 
Tuesday, October 21, 2008
  Medidas de peso
Ainda agora me lembrei porque é que gosto tanto do romance do Milan Kundera
(a insustentável leveza do ser)
. A mesma razão que me faz sentir tão intimamente ligado ao romance é a mesma pela qual nunca serei capaz de fazer uma análise crítica à obra
(na sua totalidade talvez num personagem ou no seu carácter leve e pesado a que italo calvino se refere nas seis propostas das quais apenas escreveu cinco)
: a razão reside ser leve e pesado ao mesmo tempo. Apercebi-me há pouco que levava uma vida extremamente leve e despreocupada. Emociono-me facilmente com o que me rodeia
(até com a joaninha que no parque enquanto comia bolachas de gengibre resolveu descansar numa página especialmente bélica do livro que estou a a ler)
, sem nenhuma razão particular, apenas porque gosto de viver. As vida é, geralmente, para mim, leve.
Encontrar entre Tomas e eu um paralelismo, é a metáfora mais correcta. Porque mais do que nos encontrarmos num ou mais pontos, não nos encontramos definitivamente. Mas também não nos afastamos. Vivemos à mesma distância constante. E onde a vida é mais leve para ele
(as mulheres e os homens e o sexo)
é onde para mim se torna mais pesada. É aí que me torno Tereza, empregada de cafés e bares e lojas e museus e cuja pudícia na sua nudez e na partilha do seu corpo é muito grande
(é a mulher que eu sou que me torna pesada não o homem)
. Nesse momento em que sou mulher a vida torna-se tão pesada que se caísse ao rio e não nadasse o meu corpo afundar-se-ia como se nele houvesse ar algum
(e mesmo que nadasse duvido que as forças me elevassem à superfície)
. Quando a vida assim pesa tanto quero morrer. Mas quando se torna leve quero viver.
 
Tuesday, October 14, 2008
  O engano
Há muito que oiço
(com algum prazer privado e quantas piadas privadas para mim mesmo não terei feito à custa disse e quantas correcções com pós- só mesmo para me não fazer entender)
moderno, modernismo, modernices utilizados de modo indiferenciado. Um pouco como a história da senhora que foi ver o Shakespeare em noventa e sente minutos
(que segundo consta são quase
ou mais de
três horas)
e quando saiu comentou que tinha achado que aquilo era um conjunto de lugares-comuns colados uns aos outros. Sem se aperceber que é em Shakespeare que têm origem
(o consumidor indirecto de literatura que defendo)
. Nem sempre há uma completa identificação daquilo que dizemos, apenas sabemos o lugar onde devemos utilizar. Isso é a definição de literatura: não é um conjunto de características que podemos atribuir um objecto, mas sim a circunstância correcta em que podemos utilizar a expressão literatura.
Moderno e todos os seus derivados são utilizados como adjectivos, mais do que uma corrente conceptual e artística
(e muitas vezes os utilizadores dessa expressão não sabem a que com moderno se referem)
, são sinónimos de contemporâneo e coevo.
Ser moderno neste contexto é fazer parte do zeitgeist mais recente
(porque zeitgeist não pode ser presente apenas o passado mais recente dado a impossibilidade crítica do presente)
.
E a dúvida do pós-modernismo
(porquê falar de pós- se o modernismo ainda não terminou e se as características fundamentais do modernismo são as mesmas do seu pós-)
e do pós-colonialismo
(e como falar de pós-colonialismo se o colonialismo em si ainda acontece não por via de armas mas por via da língua e do british council e outros adidos culturais)
não se coloca porque o modernismo, ao que parece, ainda está vivo. Moribundo, mas vivo
.
 
Friday, October 10, 2008
  Pêndulo cultural e social, o equilíbrio
Mui rapidamente e evitando outros detalhes que para aqui não são chamados, hoje estive num evento em que as Girls Aloud estiveram a dar autógrafos a uma fila de quinhentas pessoas das quais trezentas ficaram extremamente satisfeitas e as outras duzentas extremamente desoladas.
Deisando o contexto de lado
(a localização onde tudo isto teve lugar)
estava a pensar no movimento entre o irreal e o real que acontece entre as Girls Aloud
(e tudo o que elas representam e como representam porque pessoalmente o silicone que elas transportam é extremamente agradável de ver)
e a base de fãs a que apelam. Eu aqui entendo – e quero que quem lê entenda também o irreal como uma representação de uma realidade que não existe, um como se
(como os romances fantásticos ou de ficção científica)
. O extremo oposto desta representação da realidade
(porque nunca há uma realidade cada realidade é um representação apenas)
encontra-se outra realidade, e por consequência outra representação: a dos aduladores desta realidade.
Existe nesta separação e atracção entre extremos um equilíbrio kármico ou que a filosofia oriental
(que diria edward said de mim e o oriente que é tão grande e tão diferente que que não cabe todo no mesmo rótulo que lhe quero colocar)
há muito tempo adora. O mesmo equilíbrio que nós
(ocidental pela mesma medida que outro é oriental)
tanto valorizamos.
O pólo
(que por razões práticas chamarei um para não cair em juízos de valor e em que se encontram as girls aloud e a realidade que elas representam)
é repelido pelo pólo três
(que representa a realidade da classe média intelectual)
que por compreender a falácia filosófica do vinho branco gelado e do capuccino do Starbucks, o fenómeno manipulado e de manipulação não embarca na histeria celebratória
(que anos antes teria feito pelos the beatles)
. Ao pólo dois
(representado pelo conjunto de fãs a que as girls aloud apelam que mais não dizemos que aqui era ainda mais fácil cair na armadilha dos juízos de valor embora isso pudesse ser também um bom exercício de adjectivação)
escapa a análise crítica para compreender a significância e significado da realidade representada e defendida pelo pólo um. Contudo, os pólos um e dois necessitam um do outro para se definirem e validarem
(como o mal necessita do bem e como todas as dialécticas hegelianas absolutas)
relegando para uma terra de ninguém o pólo três que despreza ambas os outros mas não deixa de se sentir atraído por um deles, ou pelos dois, conforme os sentimentos de desejo ou pena
(ou outras motivações intrínsecas ou extrínsecas tão difíceis de perscrutar)
.
Mais tarde neste dia fui ver um concerto da Emiliana Torrini. Ninguém me revistou, ninguém lhe serviu vinho branco nem ela chegou de limusina. Não havia seguranças. Ela, eu, outras pessoas
(e eu saí do concerto com uma infinita tristeza que me assola quando sai de concertos que me tocaram porque sei no fundo de mim que nunca possuirei música)
.
 
Tuesday, October 07, 2008
  Hoje li um livro na minha hora de almoço
Hoje li um livro na minha hora de almoço. Não foi bem na minha hora de almoço porque demorei um bocadinho mais e já tinha lido umas páginas no metro quando ia, atrasado, para o trabalho.
Hoje li um livro na minha hora de almoço com bacalhau assado e batatas assadas, tudo requentado, até o livro que já tinha começado a ler.
Hoje li um livro na minha hora de almoço. O livro era pequeno e eu estava a a ler depressa
O livro que hoje li na minha hora de almoço chama-se Seda
(devia ter colocado seda entre aspas para dar a entender que é esse o título mas como coloquei uma maiúscula talvez se perceba que seda é o título)
e é bonito. Eu sei que uma vez disse que não ia cair em juízos de valor, mas num movimento que eu já determinei falhado que dentro de alguns dias irei abandonar de tornar este blogue mais legível e pessoal
(como se fosse possível torná-lo mais pessoal)
, vou evitar quaisquer análises pós-colonais
(a imagem serena no japão os contrabandistas da holanda os ingleses vendedores de armas e os chineses mercados oferecem-se a uma análise de estereótipos que não faço)
ou do personagem principal ou do amor transcultural.
O livro que li hoje há hora de almoço é bonito e deve ser lido.
O livro que li hoje há hora de almoço foi lido demasiado depressa. Mas vive em mim uma urgência de ler o mais possível antes de, um dia, morrer.
O livro que hoje li que se chama Seda demora a ler o tempo de ir de King's Cross St. Pancras até Piccadilly Circus, meia hora da pausa do chá e quarenta e cinco minutos da hora de almoço
(os outros quinze foram passados a ler a crítica ao novo livro de philip roth que eu já tenho mas ainda não li e começar a ler um artigo de opinião sobre a sarah palin no new york review of books)
.
Hoje li um livro na minha hora de almoço. É um livro bonito. Foi um italiano de quem gosto muito que escreveu.
 
  Trabalho
Não acredito em inspiração, apenas em transpiração.
 
Sunday, October 05, 2008
  Mas se eu já não sei escrever sobre mim dessa maneira
Fiquei a pensar sobre o diário pessoal e o diário intelectual e não tenho dúvidas nenhumas sobre aquilo que o meu blogue é
(um diário intelectual)
. Aquilo que pode parecer pessoal naquilo que escrevo é apenas a minha contingência cultural
(não subjectividade como alguns argumentariam contingência)
, o somatório de todas as minhas experiências e do meu passado cultural, religioso e político
(sinto que já escrevi esta frase aqui noutra ocasião por outra razão semelhante mas já não me recordo. talvez queira dizer que sou coerente)
. Tento então deixar de lado algo a que me habituei a fazer, um relato simples do meu pensamento, umas vezes mais linear do que outras ou com mais ou menos ligações. Li, algures, que só conseguimos evoluir
(como desprezo este raciocínio metafísico que está sempre tão presente nos relatos pessoais na balbúrdia emocional em que todos vivemos com mais ou menos noção disso)
quando nos colocamos, constantemente, em posições desconfortáveis
(isto é para mim uma grande treta)
. Mas pode ser aplicado ao trabalho artístico, pode ser elevado a um plano abstracto mais do que ficar apenas ligado à contingência de cada indivíduo.

Hoje
(terça-feira)
fui trabalhar e não choveu. Entrei às nove e meia e saí às seis.
Hoje
(quarta-feira)
fui trabalhar e choveu muito e depois fez sol. Entrei às oito e saí às quatro e meia.
Hoje
(quinta-feira)
fui trabalhar e estava só nublado. Entrei às onze e saí às sete e meia.
Hoje
(sexta-feira)
fui trabalhar e não me lembro que tempo fazia. Entrei à uma e quarenta e cinco e saí às dez e um quarto.
Hoje
(sábado)
fui trabalhar e chuviscou o dia todo. Entrei às nove e meia e saí às seis.
Hoje fui trabalhar. Foi uma manhã de Domingo em que choveu imenso, o dia todo, sem parar. E com a loja fechada distribuía livros. E enquanto, tantas outras pessoas dormiam e tomavam o pequeno almoço eu dispunha livros nas estantes da maior livraria de Londres. Alguém tinha posto a banda sonora do “Fabuleux Destin d'Amélie Poulain”. Eu sei que Londres nuca será Paris, com ou sem chuva, mas que naqueles cinquenta e sete minutos de solidão reencontrei a magia que há muito tento esconder com o meu falso cinismo e cepticismo
.
 
Thursday, October 02, 2008
  Que hei-de eu fazer com este blogue? (outra vez)
Isto é como na adolescência em que tinha crises existenciais dia sim dia não e que acabavam com as minhas mãos nas mamas de uma colega nas traseiras da escola
(o mais certo sempre foi com as mãos dela na minha braguilha porque eu sempre me interessei por mulheres mais velhas e que sabiam bem mais do que eu)
. Era tão simples quanto isso: as mãos nos corpos faziam esquecer quem sou, de onde venho, para onde vou. As hormonas e o corpo em movimento sobre si mesmo faziam sempre esquecer problemas metafísicos mais profundos
(ou pelo menos era assim que pensava na altura que agora os problemas metafísicos fazem com que a tesão desapareça num instante)
.
E por isso
(sasonalmente qual período menstrual que acontece de seis em seis meses)
as dúvidas ressurgem. Não sei o que mais hei-de fazer com este blogue. Estou farto de exercícios de estilo e conteúdo
(ou de exercícios de estilo ou conteúdo algo a que devo retornar no próximo domingo)
. Sempre me pareceu natural escrever um blogue porque gosto de escrever. Agrada-me o reconhecimento que tenho da escrita
(mas quase três anos depois o índice de visitas diárias é tão reduzido que equaciono se a produção tem valor quando não há consumidores)
. Era também natural escrever um blogue porque não faria sentido estudar academicamente o blogue se não tivesse um, se não tivesse profundo comnhecimento de causa.
Um investigador italiano escreveu, a propósito da definição de blogue, que o blogue não se tratava de um diário pessoal, mas sim de um diário intelectual. Isto relacionava-se com a
(e pretendia mostrar o erro da)
constante associação da definição de blogue com a etimologia da palavra que o nomeia. Agrada-me o diário intelectual no sentido em que é algo que é produzido para um público e que é para ser lido, que não é para permanecer privado, pelo menos em teoria. Se um diário pessoal é escrito para ser publicado
(quer em formato blogue ou formato livro ou noutro formato qualquer)
fica automaticamente assombrado pela possibilidade de ficção. Não tem o carácter de quase-pureza que um diário pessoal postumamente tornado público tem
(ou pelo menos não é tão assombrado mas em coisas desta natureza as taxonomias são um perigo e ficamos apenas pela sugestão)
.
O blogue tornou-se num diário do meu raciocínio. Mas se o tornei público pelas razões que o tornei público e com isso não tenho consumidores, fará sentido continuar?
De modo semelhante, por estudar o o blogue da perspectiva cultural ou da perspectiva literária, não significa que tenha que escrever um blogue. A maioria dos críticos literários não produz romances nem contos, apenas os analisa e trabalha sobre eles
(talvez devesse analisar blogues e escrever livros oferecendo o lombo a acusações de anacronismo medial)
. Para já, a gente vai continuar.
 
fgautomatica@gmail.com | 'é necessário ter o espírito aberto, mas não tão aberto que o cérebro caia'
2H 31 da Armada A Natureza do Mal A Origem das Espécies A Senhora Sócrates A Terceira Noite A Vida Breve Abrupto Albergue dos Danados Auto-Retrato Avatares de um Desejo B-Site Baghdad Burning BibliOdyssey Blogue Atlântico Borboletas na Barriga Chanatas Ciberescritas Cinco Dias CORPO VISÍVEL Corta-Fitas Da Literatura De Rerum Natura Devaneios Diário Divulgando Banda Desenhada Dualidade Ondulatória Corpuscular E Deus Criou A Mulher Estado Civil Estranho Amor French Kissin' Golpe de Estado Hipatia Ilustrações, Desenhos e Outras Coisas Insónia Irmão Lúcia Jardins de Vento JP Coutinho Kitschnet Kontratempos Maiúsculas Mas Certamente que Sim! Menina Limão Miniscente Mise en Abyme Miss Pearls O Cachimbo de Magritte O Insurgente O Mundo Perfeito O Regabofe Os Canhões de Navarone Pelas Alminhas Porosidade Etérea Portugal dos Pequeninos PostSecret Quatro Caminhos She Hangs Brightly Sorumbático Ter enos Vag s Terra de Ninguém Voz do Deserto Welcome to Elsinore Womenage a Trois
Blogtailors Cooperativa Literária Escritas Mutantes Exploding Dog Extratexto Mattias Inks Minguante mt design O Binóculo Russell's Teapot
A Causa Foi Modificada A Sexta Coluna Por Vocación Terapia Metatísica Tristes Tópicos
11/2005 - 12/2005 / 12/2005 - 01/2006 / 01/2006 - 02/2006 / 02/2006 - 03/2006 / 03/2006 - 04/2006 / 04/2006 - 05/2006 / 05/2006 - 06/2006 / 06/2006 - 07/2006 / 07/2006 - 08/2006 / 08/2006 - 09/2006 / 09/2006 - 10/2006 / 10/2006 - 11/2006 / 11/2006 - 12/2006 / 12/2006 - 01/2007 / 01/2007 - 02/2007 / 02/2007 - 03/2007 / 03/2007 - 04/2007 / 04/2007 - 05/2007 / 05/2007 - 06/2007 / 06/2007 - 07/2007 / 07/2007 - 08/2007 / 08/2007 - 09/2007 / 09/2007 - 10/2007 / 10/2007 - 11/2007 / 11/2007 - 12/2007 / 12/2007 - 01/2008 / 01/2008 - 02/2008 / 02/2008 - 03/2008 / 03/2008 - 04/2008 / 04/2008 - 05/2008 / 05/2008 - 06/2008 / 06/2008 - 07/2008 / 07/2008 - 08/2008 / 08/2008 - 09/2008 / 09/2008 - 10/2008 / 10/2008 - 11/2008 / 11/2008 - 12/2008 / 01/2009 - 02/2009 /