Peço desculpa, senhor, pela traição e pela existência
Faz sentido voltar a falar no Nobel (nem penso nisso agora menos que nunca)
.
Porquê (porque há coisas muito mais importantes tenho a certeza de que os meus livros são muito mais importantes do que qualquer nobel que me possam dar mas não me queria alongar sobre esse assunto porque me parece que se dá excessiva importância a um prémio literário tolstoi e conrad nunca o tiveram e eles é que são os meus colegas)
.
Na entrevista para a
Visão, António Lobo Antunes responde a estas questões de uma forma muito bem respondida
(só me consigo lembrar de Marshall McLuhan quando disse que a invenção da imprensa é mais importante do que qualquer livro alguma vez escrito)
. Andei os últimos meses a ler os livros do José e a esquecer-me que nunca terminei um dos teus. A falta de lealdade é uma traição muito feia. Desculpa, António
(porque as pessoas para mim são todas reais mesmo as que não existem ou que não se lembram que eu existo não te lembras antónio tinha escrito no peito miguel ceia e pedi-te um rabisco para mário ceia)
.
Eu vi-te, mas tu ontem não me viste em babilónia. Babilónia foi há um ano.