Injustiça
Apesar de serem conhecidas
(por um conjunto muito limitado de pessoas talvez quinze aquelas que são influenciadas pelas minhas decisões já que nunca subi ao podium e qual Nasão meu mestre e encantei multidões)
a minhas diatribes sobre o assunto, faço um exercício de honestidade, engulo a elefanta anoréctica e assumo a injustiça. Há uns meses atrás folheei na concorrência a obra Couves & Alforrecas: Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto. Embora o assunto me interessasse, achei a obra de fraca qualidade, muito condicionada pelo pressuposto inicial, que era dizer mal
(porque parece que a coitadinha só come por tabela das elites intelectuais porque das viúvas moídas e adolescentes com comichão na rata é o ai jesus)
. Dos muitos vitupérios que o seu produtor, João Pedro George, lhe dirigia, um deles consistia na repetição de trechos ao longo de diferentes livros
(auto-plágio gritou-se berrou-se quais bezerros desmamados que deu origem a uma providência cautelar contra a distribuição e venda do livro)
.
E agora eu
(qual beyoncé björk rihanna a defender a britney spears)
qual arauto e paladino venho afirmar as injustiças cometidas por João Pedro George e outros delatores literários. À semelhança de Quentin Tarantino e do seu tão elogiado Death Proof, aquilo que Margarida Rebelo Pinto fez foi auto-citação.