Eu e o meu avatar no mesmo corpo
. Ou gostava de me ver despir depois. Sabe que depois de a ter visto nua me vai ver com uma erecção
(o contorno da barriga os seios que ao alcance de mão agarro os mamilos rijos à espera de ser tocados as pernas e a pudeza escondida entre elas. abre-as e senta-se na minha cara)
, sabe que tem esse efeito em mim.
Tudo começava quando eu já me deitava a ler, Platão, Nietzsche, Flaubert e ela sentada ao computador alongava a espera e as letras às linhas e as palavras aos capítulos e as páginas às folhas e as folhas ao livro
(ainda tinha tempo e puxava do telemóvel e enviava uma mensagem ou fingia enviar para eu ficar com inveja de não ser para mim e lhe perguntar a quem ela queria a hora esta da noite)
. Depois bocejava, fechava o computador e começava a despir-se. Primeiro a parte de cima, as camisolas e ficava de soutien, ali, a mostrar-se pelo quarto
(sabia que assim que começasse a esboçar os movimentos de despir que eu já não olhava as páginas, pelos cantos dos olhos a espreitava a pele que já tanto conhecia que tantas vezes já tinha tocada e a que já chamava minha. procurava o relevo nos lençóis tocava-lhe com a mão e depois voltava-se. sabia que já não ligava ao papel depois de já ter visto a pele)
e só depois despia a saia, os collants, as calças, o que fosse. De cuecas e soutien mostrava-se pelo quarto. As cuecas no chão o soutien na cadeira, as pernas, descia-lhe os seios com os olhos e repousava no mamilo. Vestia-se depois à pressa e roubava-me o livro que há já muito tinha sido fechado
(no momento em que tinha sido apanhado com os olhos a olhar as pernas a descortinar o triângulo amoroso)
. Ou gostava de me ver despir depois. Sabe que depois de a ter visto nua me vai ver com uma erecção, sabe que tem esse efeito em mim.
Tudo começava quando eu já me deitava a ler, Platão, Nietzsche, Flaubert e ela sentada ao computador alongava a espera e as letras às linhas e as palavras aos capítulos e as páginas às folhas e as folhas ao livro. Depois bocejava, fechava o computador e começava a despir-se. Primeiro a parte de cima, as camisolas e ficava de soutien, ali, a mostrar-se pelo quarto e só depois despia a saia, os collants, as calças, o que fosse. De cuecas e soutien mostrava-se pelo quarto. As cuecas no chão o soutien na cadeira, as pernas, descia-lhe os seios com os olhos e repousava no mamilo. Vestia-se depois à pressa e roubava-me o livro que há já muito tinha sido fechado.