Da não-intelectualidade
Antes de começar a escrever
(embora já tenha começado a escrever e aquilo que eu queria dizer era antes de começar a escrever sobre aquilo que eu quero realmente escrever mas isto eu também quero realmente escrever então é antes de começar a escrever aquilo que vou escrever de seguida)
queria que ficasse expresso que nunca estabeleço nenhum protocolo prévio, que não o título, sobre aquilo que vou escrever. Mas hoje é diferente, porque hoje honro um compromisso e escrevo algo que não é intelectual.
Vou escrever um post que fala de amigos e copos e conversas, mas como já sabem como isso se escreve não merece a pena que eu repita. É um post sobre a Graça
(sobre restaurantes indianos e sobre a barriga cheia e vinho da casa carne assada e carne grelhada arroz de marisco aldrabão sobre sushi em quantidades industriais)
, sobre pessoas, sobre afinidades e sobre nós, sobretudo sobre a amizade
(até podia ser um tratado da amizade)
. E como já disse tudo aquilo que ia fazer parte daquilo que ia escrever acho que até já ficou escrito, tenho medo de me alongar, tenho medo que fique intelectual. Este é um post sentimental.
A felicidade deixa-me triste, os momentos aqui e ali deixam-me triste porque sei que são mesmo só aqueles, cada um tem um carácter de irrepetibilidade.
Este post é para o
cosmonauta e para a
M..