Fantástica Gramática Automática
Thursday, February 14, 2008
  NÃO AO ROMANCE HISTÓRICO
“As histórias tradicionais (...) não devem ser alteradas, mas o poeta deve, ele próprio, ser criativo e usar bem os dados tradicionais” (Aristóteles, 2007: 1453b 23-28).
Tal como Aristóteles, também eu sempre achei os romances históricos extremamente inadequados e ordinários
(viva viva viva três vivas porque não gostamos de romances históricos ainda que todos os romances sejam históricos mas isso não interessa)
.

ARISTÓTELES (2007). Poética. Tradução de Ana Maria Valente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
 
Comments:
Tenho que confessar que desta vez me estiquei. Não é por mal, mas deu-me um gozo desgraçado mal-interpretar as palavras de Aristóteles
(porque não devemos confundir histórias tradicionais com história e não há cá história com maiúscula nem estórias palavra detestável)
porque assim podia destilar veneno a dizer mal do romance histórico.
Isto porque me achava muito inteligente ao pensar que se ambas fossem a mesma coisa, a única diferença entre o poeta e o historiador seria o estilo da narrativa.
 
Olá:)
Bem, não posso deixar de comentar este post e consequente comentário.
Sendo a História parte da minha vida, principalmente a nível profissional, julgo ter uma perspectiva concretizada e racional em relação a ela. Conclusão, eu cá acho que há romances históricos bons de mais para dizermos que os romances históricos são extremamente inadequados e ordinários. Eu acredito que esta seja uma provocação, mas nao podia deixar de contestar. Ainda mais porque acho uma interpretação muuuuuuuuito livre das palavras de Aristóteles.
Em segundo lugar, tendo as letras uma função determinante não so na minha actividade profissional como na minha vida, acho que a palavra estória está muito adequada e bem utilizada no seu respectivo contexto!

Ass: Pé ;)

Good to be back on this blog!
 
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