Aventuras em território desconhecido: declaração de amor ao meu blogue ou ideias sem exemplo e deduções futuras. Isto ainda há-de ser retornado
Acho que gosto do meu blogue. Houve uma altura em que achava que gostava bastante
(quando tinha leitores e comentários)
, mas agora acho que gosto ainda mais
. Porque o meu blogue é o meu avatar, a minha representação simbólica. Gosto do meu blogue porque posso escrever aquilo que quiser. Posso escrever ideias que tive e que não tenho que dar exemplos
(cm scrvr sm vgs dxr crtr d ltr ntrprtç grç d dscss)
. As ideias não devem ser unívocas e unidireccionais, devem ser como as palavras polissémicas. É o meu espelho preto dedutivo e pouco indutivo, evitando a metonímia que me regressa ao verbo.
Tenho andado à volta com o assunto da mediação. Porque não apreendemos o mundo como ele é
(é através dos nossos sentidos através dos meios que criámos para nos aproxiamrmoms daquilo que está afastado e de queremos obter conhecimento)
, o modo como o apreendemos é mais representacional ou simbólico
(como a
publicação anterior em que gostava de ter sido eu a escrever mas foi apenas a tradução de uma estrofe de uma canção)
dependendo da mediação precisada.
Toda a arte é simbólica e representacional
(SIMBÓLICA música literatura pintura escultura dança teatro cinema REPRESENTACIONAL)
, respeitando uma escala gradativa. Mas para já refiro-me apenas às sete artes liberais, são essas o radical, o restante produtos derivados.