A indução da vida ou a pequena meta-existência
Quando estava na faculdade
(e mesmo depois disso)
participei num concurso que consistia em jogar tekken e beber shots de vodka
(quem ganhasse dois de três jogos continuava enquanto o derrotado tinha que beber o shot)
. Quem tivesse menos habilidade para jogar beberia as primeiras derrotas e depois disso já não voltaria a ganhar
.
Nunca me apercebi que jogávamos à vida
(a meta-existência não é reduzida à metáfora dos pontapés e dos murros da vida de uma projecção em mulheres e homens musculados)
até mo terem feito notar. O ciclo vicioso em que acontecia era semelhante a tantos outros, incluindo o da própria realidade
(era
sou
serei demasiado ingénuo para conseguir fazer essa ligação)
: quem é pobre será sempre pobre
(tantos outros exemplos são igualmente aplicáveis)
.