O corpo: versão IV
E é que hoje tive que inventar um novo projecto
(além de procurar casa de procurar trabalho de escrever no blogue e fingir e ler e todas as demais coisa que faço para ocupar o tempo incluindo trabalhar para ganhar dinheiro)
. Terminado então o projecto intelectual que me tem ocupado nos passados três anos não sei que fazer ao tempo, falta-me o estímulo. Já dizia a Helena
(há não sei quanto tempo não tive paciência para lhe correr os arquivos do blogue)
dos e nos
Tristes Tópicos que o tempo de qualidade não é fazer aquilo que queremos quando queremos; é fazer aquilo que queremos quando não podemos.
Retomo as pontas soltas do tempo ocupado em lazer e transformado em ofício, iniciado no final do ano que foi desgraça, em dois mil e quatro, e interrompido
(já esqueleto completo e músculos e tendões e outras partes importantes do corpo por germinar e terminar)
e nunca mais tocado
(salvo as últimas férias dolentes em que subia e descia a montanha no sul de frança em dois mil e seis)
desde Dezembro de dois mil e cinco. É a quarta versão.